Caso Erlan Oliveira: três suspeitos já haviam sido investigados por tráfico de drogas, afirma delegado
- Marcelo Damasceno
- 26 de jun.
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As investigações sobre o brutal espancamento que levou à morte encefálica do empresário piauiense Erlan Oliveira seguem avançando em Petrolina (PE). Segundo o delegado Gabriel Sapucaia, da Delegacia de Homicídios da cidade, três dos cinco suspeitos de envolvimento no crime já foram investigados anteriormente por tráfico de drogas.
Dois deles possuíam passagens pela polícia em Petrolina (2022), e o terceiro foi investigado em Ouricuri (PE). Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
A agressão aconteceu na madrugada da sexta-feira (20), em um bar no bairro José e Maria, após uma discussão iniciada quando a vítima, segundo testemunhas, teria fechado abruptamente o porta-malas de um dos carros com som alto, no local.
“Um dos agressores aplicou uma gravata ainda com a vítima no banco do carro. Em seguida, os demais partiram para os socos e, depois, chutes e pontapés, inclusive quando Erlan já estava no chão”, relatou Sapucaia. “Uma das mãos de um dos envolvidos estava melada de sangue em razão da violência dos golpes”.
As câmeras de segurança e vídeos feitos no local ajudaram a polícia a identificar os autores e a dinâmica da agressão, que durou cerca de cinco a seis minutos, segundo o delegado.
Na segunda-feira (23), três suspeitos foram presos. Um homem foi levado ao Presídio Dr. Edvaldo Gomes, uma mulher à cadeia pública feminina, ambos em Petrolina, e uma terceira envolvida está em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, por ser mãe de uma criança menor de idade.
Outros dois suspeitos seguem foragidos, mas a defesa de um deles já sinalizou intenção de apresentá-lo.
“As investigações continuam para robustecer o inquérito e localizar os demais envolvidos”, afirmou o delegado.
O crime será enquadrado como homicídio qualificado por motivo fútil, dada a gravidade das lesões, a ausência de agressão da vítima e a impossibilidade de defesa por parte de Erlan.
Por Marcelo Damasceno
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