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Cobertura de R$ 9 milhões com vista para o mar será prisão domiciliar de Fernando Collor

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 3 de mai.
  • 2 min de leitura

Collor cumpre prisão domiciliar em cobertura à beira-mar de Maceió — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado e Reprodução/Google Street View
Collor cumpre prisão domiciliar em cobertura à beira-mar de Maceió — Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado e Reprodução/Google Street View

Apartamento de luxo em Maceió foi penhorado por dívida trabalhista e agora servirá de cela domiciliar para o ex-presidente condenado pela Lava Jato


O ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato, cumprirá pena em uma cobertura de luxo avaliada em R$ 9 milhões na orla de Maceió (AL). A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a substituição da prisão em cela especial pela prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, após a defesa comprovar seu delicado estado de saúde.


O imóvel que agora abriga Collor foi penhorado em 2024 por ordem da Justiça do Trabalho, como forma de garantir o pagamento de uma dívida de R$ 264 mil a um ex-funcionário da TV Mar, empresa ligada ao ex-presidente.


Cobertura cinematográfica em área nobre da capital alagoana


Localizada no 6º andar do Edifício Residencial Chateau Larousse, na elegante Avenida Álvaro Otacílio, bairro Jatiúca, a cobertura duplex onde Collor agora cumpre pena chama a atenção pelo alto padrão. Com 600 m² de área privativa, o imóvel conta com:

  • Vista panorâmica para o mar de Maceió

  • Piscina particular e dois terraços (um coberto e um descoberto)

  • Quatro suítes, incluindo uma máster

  • Sala de estar, jantar e espaço íntimo

  • Bar, adega e lavabo

  • Gabinete e galeria

  • Quarto de empregada com banheiro

  • Copa/cozinha, despensa, rouparia e área de serviço

  • Cinco vagas de garagem


Apesar do luxo, o apartamento não foi incluído na declaração de bens de Collor em 2022, quando ele se candidatou ao governo de Alagoas. Já em 2018, constava na declaração avaliado em R$ 1,8 milhão, adquirido em 2006. Atualmente, o imóvel segue penhorado até fevereiro de 2028 e poderá ir a leilão em caso de inadimplência no acordo judicial.


Prisão domiciliar com restrições


A decisão pela prisão domiciliar foi motivada por laudos médicos apresentados pela defesa de Collor, que comprovaram que ele sofre de Doença de Parkinson desde 2019, além de transtorno bipolar e privação crônica de sono. Foram anexados ao processo mais de 130 exames médicos.


Aos 75 anos, o ex-presidente deverá:

  • Usar tornozeleira eletrônica

  • Ter visitas restritas a seus advogados

  • Não poderá deixar o país, tendo seus passaportes retidos


Collor estava preso desde 26 de abril em uma cela especial em Alagoas. A pena foi determinada após o trânsito em julgado da condenação pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal.


Histórico de bens penhorados


Além da cobertura em Maceió, Collor também já teve uma mansão penhorada em Campos do Jordão (SP), igualmente para garantir o pagamento de dívidas trabalhistas.



Fonte: G1


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