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Alta do IOF gera reação de Hugo Motta: “Executivo não pode gastar sem freio e jogar a responsabilidade no Congresso”

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

Hugo Motta - Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados
Hugo Motta - Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Por Marcelo Damasceno – Brasília, DF



O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou de forma contundente a decisão do governo federal de elevar as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para diversas modalidades de crédito. A declaração foi feita nesta segunda-feira (26), por meio de uma publicação em suas redes sociais.


Esta é a primeira manifestação pública de Motta após o anúncio das novas medidas econômicas feitas pelo Executivo na última quinta-feira (22), em meio aos esforços para aumentar a arrecadação e conter o déficit nas contas públicas.


"O Estado não gera riqueza — consome. E quem paga essa conta é a sociedade. O Brasil não precisa de mais impostos. Precisa de menos desperdício", escreveu o parlamentar.

Crítica ao desequilíbrio fiscal


Motta também rebateu a lógica da gestão fiscal do governo:


"O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar."

Na visão do presidente da Câmara, a responsabilidade fiscal precisa ser compartilhada com seriedade, sem transferências indevidas de culpa ao Parlamento. Ele reforçou que o Congresso tem atuado com responsabilidade, aprovando medidas importantes, mas que é papel do Executivo conter excessos.


📉 Entenda a alta do IOF:

A medida anunciada pelo governo prevê aumento do IOF sobre operações de crédito, como parte de um pacote para reforçar a arrecadação federal. Inicialmente, o pacote também previa tributar o envio de recursos para investimentos no exterior, proposta que foi cancelada no mesmo dia, diante da repercussão negativa no mercado.


A revogação da medida, porém, aumentou a pressão sobre a equipe econômica, que agora estuda formas alternativas de compensar as perdas. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo tem até o fim da semana para apresentar uma nova solução de equilíbrio fiscal.

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