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Assembleia Legislativa de Pernambuco: Oposição Defende União e Diálogo com o Governo

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 15 de fev.
  • 3 min de leitura

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Com o encerramento das eleições para as novas presidências da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), Comissão de Finanças e Comissão de Administração, os deputados de oposição ressaltaram a necessidade de unidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o fortalecimento do diálogo com o Governo do Estado.


As votações deste sábado ocorreram sem a presença de deputados governistas, embora a deputada Débora Almeida (PSDB) tenha lançado candidatura à presidência da CCLJ. O bloco oposicionista criticou o tom das acusações feitas pelo grupo governista, classificando-as como virulentas e desproporcionais.


Legalidade e Posicionamento Oposicionista


O novo presidente da Comissão de Finanças, deputado Antônio Coelho (União Brasil), defendeu a legalidade da instalação das comissões e se manifestou contra o mandado de segurança apresentado pelos aliados do Governo para tentar anular a formação das comissões na sexta-feira. Segundo Coelho, os procedimentos seguiram os artigos 124 do Regimento Interno da Alepe e 118 da Câmara Federal.


Para ele, a postura dos governistas foi inadequada, especialmente diante de um cenário de derrota já previsto, no qual a oposição garantiu a maioria dos cargos estratégicos nas comissões. "O debate político foi rebaixado, mas precisa ser superado", declarou. Ele ainda fez um apelo pela pacificação interna da Casa e pela retomada do diálogo entre os parlamentares.


Harmonia e Independência


O deputado Alberto Feitosa (PL), eleito presidente da CCLJ, também minimizou as tensões e destacou que embates mais acalorados fazem parte da dinâmica política. No entanto, ele criticou a fala da deputada Débora Almeida, que acusou a oposição e o presidente interino da Alepe, Rodrigo Farias (PSB), de dar um golpe ao descumprir prazos regimentais.


Feitosa reafirmou que a Alepe deve prezar por harmonia e independência. Ele lembrou que, em 2022, a eleição de Antônio Moraes (PP) para a presidência da CCLJ foi decidida em reunião com a governadora, e que, naquela ocasião, a oposição respeitou o processo. "Nós respeitamos a maioria", frisou.


Carta Aberta e Solidariedade a Rodrigo Farias


Os deputados também prestaram solidariedade ao presidente interino da Alepe, Rodrigo Farias, que foi duramente criticado em uma Carta Aberta assinada por 26 parlamentares. O deputado Waldemar Borges (PSB), novo presidente da Comissão de Administração, classificou o documento como desproporcional e acusou a Secretaria da Casa Civil e o Poder Executivo de influenciar o tom agressivo da carta.


Antônio Coelho foi ainda mais enfático, dizendo que Rodrigo Farias foi alvo de fake news. Já o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, reforçou que Farias agiu com firmeza e diálogo, e revelou que alguns parlamentares nem sabiam que seus nomes constavam no documento.


Governabilidade e Relacionamento com o Executivo


Sobre o pedido da governadora Raquel Lyra (PSDB) para que os deputados sejam corresponsáveis pela governabilidade do Estado, Waldemar Borges destacou que essa sempre foi a intenção do Legislativo. "Somos corresponsáveis, mas é fundamental garantir independência entre os poderes e manter um comportamento democrático", afirmou.


A oposição sinaliza que está disposta ao diálogo, mas sem abrir mão de sua autonomia e do equilíbrio de forças dentro da Alepe. Com as comissões instaladas e os cargos definidos, o desafio agora será manter o funcionamento da Casa em meio às disputas políticas e institucionais.



Fonte: Blog Dantas Barreto

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