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Atuação de Antonio Coelho na Alepe sinaliza distanciamento político de Miguel Coelho do Governo Raquel Lyra

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 2 de jun.
  • 2 min de leitura

Deputado trava projetos estratégicos do Executivo e reforça oposição na Assembleia Legislativa
Deputado trava projetos estratégicos do Executivo e reforça oposição na Assembleia Legislativa

Por Marcelo Damasceno | PETROLINA PE


Apesar de declarações conciliadoras no passado, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, tem adotado uma postura cada vez mais distante do Governo Raquel Lyra (PSDB). O principal indicativo dessa ruptura silenciosa é a atuação incisiva de seu irmão, o deputado estadual Antonio Coelho (União Brasil), como uma das lideranças mais ativas da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).


Ao lado dos deputados Álvaro Porto e Coronel Alberto Feitosa (PL), Antonio forma um trio que tem imposto sérios obstáculos à aprovação de pautas consideradas estratégicas para o Executivo. Eles comandam as comissões de Justiça, Finanças e Administração, todas dominadas por parlamentares oposicionistas.


Entre os projetos travados estão o empréstimo de R$ 1,5 bilhão solicitado pela governadora e a sabatina do novo administrador de Fernando de Noronha. Mesmo que a base governista consiga mobilizar votos em plenário, a pauta depende da liberação pelo presidente da Casa, que segue alinhado à oposição.


Estratégia técnica ou embate político?


Conhecido por seu domínio do regimento interno da Alepe, Antonio Coelho tem adotado táticas legislativas ousadas. Uma delas foi a apresentação de um substitutivo ao projeto do empréstimo, propondo redirecionar parte dos recursos aos municípios — medida juridicamente questionável, pois a lei não permite alterar a finalidade de operações financeiras dessa natureza.


A proposta provocou o retorno da matéria à Comissão de Justiça, mesmo após já ter sido aprovada. O impasse empurrou o projeto para um limbo legislativo, sem previsão de votação. Em coletiva recente, Antonio liderou as críticas ao governo, afirmando que ainda há recursos não utilizados de empréstimos anteriores, e que não há urgência na aprovação do novo.


Miguel Coelho mais longe do Palácio?


A atuação firme do deputado Antonio Coelho evidencia uma estratégia coordenada de oposição, que pode indicar um afastamento definitivo do grupo Coelho do núcleo governista estadual. Embora Miguel tenha afirmado, após reunião com Raquel Lyra, que “não fecharia as portas”, o cenário atual aponta para um caminho contrário.


A postura crítica de Antonio na Alepe também pode estar alinhada a projetos políticos maiores do grupo, que mira as eleições de 2026. Neste contexto, marcar posição contra o Governo do Estado pode ser uma estratégia de diferenciação e fortalecimento junto à base eleitoral no Sertão e no interior.


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