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BMW em nome da esposa de ministro do TCU é apreendida em operação sobre fraudes no INSS

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 22 de mai.
  • 2 min de leitura

BMW X1 registrada em nome da esposa do ministro do TCU foi apreendida na casa de investigado por fraudes no INSS, em Brasília.
BMW X1 registrada em nome da esposa do ministro do TCU foi apreendida na casa de investigado por fraudes no INSS, em Brasília.

Brasília (DF) – Uma BMW X1 branca, registrada em nome de Thallys Mendes dos Santos de Jesus, esposa do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Jonathan de Jesus, foi apreendida pela Polícia Federal durante a operação que investiga fraudes bilionárias em benefícios do INSS. A apreensão ocorreu no último dia 23 de abril, em Brasília, na residência da família de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”.


O veículo estava estacionado na garagem de um imóvel no Lago Sul, durante diligências relacionadas a Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos e sócio de empresas acusadas de integrar o esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Segundo os sistemas oficiais de registro de trânsito, o automóvel está atualmente em nome da esposa do ministro.


Venda direta, segundo defesa


Antes de ser registrado em nome de Thallys Mendes, o carro pertencia à concessionária Eurobike, localizada próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. A empresa foi responsável pela venda do automóvel.


Em nota, o gabinete do ministro Jonathan de Jesus declarou que a negociação foi feita de forma legítima, com o pagamento sendo efetuado diretamente à conta da compradora. A transação teria sido intermediada por terceiros, e a responsabilidade pela transferência documental junto ao Detran seria exclusiva do comprador.


Operação mira fraudes no INSS


Além da BMW, a Polícia Federal apreendeu outros quatro veículos de luxo e três motocicletas na mesma residência. Os bens agora passam por análise dos investigadores.


A operação faz parte de um inquérito que apura a atuação de empresas de fachada e entidades terceirizadas envolvidas em desvios milionários de valores oriundos de aposentadorias e pensões. O esquema teria utilizado descontos não autorizados vinculados ao INSS, lesando milhares de beneficiários.


O caso gera constrangimento ao Tribunal de Contas da União, órgão responsável por fiscalizar contratos e repasses da administração pública federal, incluindo os do próprio INSS.



Fonte: CNN

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