Dez anos sem Carlos Augusto, o amigão do rádio
- Marcelo Damasceno
- 2 de abr.
- 1 min de leitura

O tempo voa. Como em uma manhã quente deste verão caatingueiro, o sol brilha forte sobre Petrolina, iluminando as lembranças. A natureza desperta com o canto dos pássaros, enquanto um som inconfundível ecoa no ar: o forró do povo, o forró de Carlos Augusto. Uma voz marcante que, como o Velho Chico, cortava Petrolina, levando notícias e música, espalhando cultura e identidade.
Dez anos se passaram, mas a saudade segue viva. Carlos Augusto é memória de São João, cheiro de curral, alma de vaqueiro. Uma voz que, entre prosas e canções, dialogava com Luiz Gonzaga, defendia o meio ambiente e exaltava a cultura nordestina. Seu legado se eterniza na Jecana, a corrida de jumentos que se tornou um verdadeiro patrimônio.

Carlos Augusto foi pioneiro na comunicação radiofônica, deu voz ao sertão na Emissora Rural, conquistou corações na Grande Rio AM e, por um instante, emprestou seu talento à política, como vice-prefeito e prefeito de Petrolina.
Dez anos sem Carlos Augusto, mas seu nome ressoa nas ondas do rádio, nas festas juninas e na memória do povo petrolinense. Um ícone que não se apaga, uma saudação eterna dessa cidade que sempre será sua.
📻 Carlos Augusto, para sempre o amigão do rádio. 🎙️
✍️ Marcelo Damasceno📍 PETROLINA - PE






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