Eleições 2026: Disputa pelo Senado em Pernambuco Promete Forte Concorrência
- Marcelo Damasceno
- 22 de fev
- 2 min de leitura

Por Marcelo Damasceno – Jornalista de Petrolina
A corrida pelo Senado em Pernambuco para as eleições de 2026 promete ser uma das mais acirradas da história recente do estado. Com duas vagas em disputa, ao menos oito nomes despontam como pré-candidatos, tornando o cenário altamente competitivo. Entre os que manifestam interesse na disputa estão: Humberto Costa (PT), Gilson Machado Neto (PL), Eduardo da Fonte (PP), Marília Arraes (SD), Sílvio Costa Filho (Republicanos), Fernando Dueire (MDB), Miguel Coelho (União Brasil) e Armando Monteiro (Podemos).
O desafio para esses postulantes está na composição das chapas majoritárias, que devem ser influenciadas pela eleição para o Governo do Estado. A atual governadora Raquel Lyra busca a reeleição e terá como principais adversários o prefeito do Recife, João Campos, e um candidato representando a Direita, o que reduz as vagas disponíveis para alianças ao Senado.
Os Principais Nomes em Jogo
Humberto Costa (PT): Atual senador e nome forte na chapa de João Campos ou Raquel Lyra, Humberto enfrenta o desafio de manter sua competitividade diante da queda na aprovação do governo Lula. Sua permanência na disputa dependerá do cenário político até 2026.
Gilson Machado Neto (PL): Ex-ministro do governo Bolsonaro, tem o apoio direto do ex-presidente e é prioridade da Direita, que aposta na concentração de votos em um único candidato para ampliar as chances de vitória.
Eduardo da Fonte (PP): Ligado ao grupo político da governadora Raquel Lyra, o deputado federal é considerado um dos nomes mais influentes da disputa. Seu ingresso na corrida ao Senado dependerá de sua própria decisão.
Armando Monteiro (Podemos): Nome respeitado na política pernambucana, mas com menor viabilidade eleitoral diante da alta concorrência dentro do grupo de Raquel Lyra.
Fernando Dueire (MDB): Conhecido como o "senador dos prefeitos" devido à sua forte relação com gestores municipais, Dueire nunca enfrentou as urnas, tendo assumido o cargo como suplente de Jarbas Vasconcelos. A divisão interna do MDB pode dificultar sua candidatura.
Marília Arraes (SD): Líder nas pesquisas para o Senado, Marília é o nome mais forte da Esquerda e mantém um grande recall eleitoral. Sua presença na disputa pode alterar significativamente o equilíbrio das chapas.
Sílvio Costa Filho (Republicanos): Ministro de Portos e Aeroportos do governo Lula, aposta na proximidade com o presidente para se consolidar como opção viável na chapa de João Campos.
Miguel Coelho (União Brasil): Ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho reúne experiência em disputas majoritárias e forte liderança no Sertão, tornando-se um nome cobiçado para qualquer aliança política.
Cenário em Formação
Com alianças políticas ainda em construção e a necessidade de acomodar os interesses dos grupos que disputarão o governo do estado, a definição das candidaturas ao Senado promete movimentar os bastidores da política pernambucana nos próximos meses. Até lá, a busca por espaço nas chapas e o fortalecimento das bases políticas serão determinantes para o futuro desses oito postulantes.
Fonte: Ponto de Vista






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