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Estudantes enfrentam dificuldades com integração do transporte público em Petrolina e relatam aumento nos custos

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

Usuários denunciam falhas no Sistema Integrado de Mobilidade e alegam prejuízo com pagamento de passagens duplicadas
Usuários denunciam falhas no Sistema Integrado de Mobilidade e alegam prejuízo com pagamento de passagens duplicadas


Petrolina (PE) – Estudantes universitários que dependem do transporte coletivo para se deslocar entre bairros de Petrolina têm enfrentado dificuldades com o Sistema Integrado de Mobilidade Urbana, que deveria garantir a conexão entre diferentes linhas de ônibus com o pagamento de uma única tarifa. Segundo relatos, a integração deixou de funcionar corretamente, obrigando os usuários a arcar com o custo de duas passagens.


A estudante de Enfermagem Paloma Coelho, moradora do bairro Vila Mocó, relatou que, para chegar à Universidade de Pernambuco (UPE), localizada na Cidade Universitária, precisa utilizar dois ônibus. No entanto, a integração — que antes permitia o pagamento de apenas uma tarifa em até uma hora — deixou de ser aplicada corretamente. “Já chegou a funcionar. Era possível usar dois ônibus pagando uma só tarifa. Agora, estamos sendo cobrados em dobro”, lamentou.


O estudante de História Weslen Fillipe Souza, residente no bairro Mandacaru, afirmou ter optado por alternativas como transporte por aplicativo devido à elevação dos custos. “Fazendo as contas, com apenas R$ 0,50 ou R$ 1,00 a mais, vale mais a pena utilizar um moto táxi por aplicativo. Além disso, enfrentamos problemas antigos, como superlotação e falta de conforto”, destacou.


De acordo com a Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA), o sistema de transporte coletivo da cidade é operado por uma frota de 83 ônibus, com a proposta de integração entre bairros, permitindo ao passageiro completar o trajeto com apenas uma tarifa ao utilizar cartão eletrônico. Contudo, para usufruir do benefício, é necessário seguir regras específicas, como embarcar e desembarcar em pontos determinados.


Em entrevista à TV Grande Rio, o assessor jurídico da Ammpla, Ítalo Lucena, esclareceu que, em fevereiro, o sistema passou por uma atualização que excluiu a integração com a linha circular, limitando o benefício apenas aos trechos considerados complementares. Segundo ele, a mudança gerou dúvidas entre os usuários e também foram registradas falhas operacionais na atualização do sistema, o que resultou em transtornos.


A Ammpla informou que está analisando os relatos e que trabalha para corrigir as inconsistências identificadas, visando restabelecer a plena funcionalidade do Sistema Integrado de Mobilidade e assegurar os direitos dos usuários.



Por Marcelo Damasceno

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