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Jornalismo mentiroso para idiotas

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 29 de jan.
  • 2 min de leitura

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Antes do advento onipresente das redes sociais, a radiodifusão e os jornais mais idosos, dominavam a credulidade ignorante da população brasileira. Jornalismo movido a negociatas com o inquilino que estivesse no trono da administração. Jornalismo movido a dinheiro. Aliás, a corrupção não envelhece nunca.


O jornalista Assis Chateaubriand, pôde fertilizar sua rede de negócios escusos a uma bem sucedida engrenagem de jornais e rádios que depois lançaria o primeiro canal de tevê (REDE TUPI). Entre conversas e chantagens, Chateaubriand pôde arrancar tudo o que quis dos governantes contemporâneos durante as décadas de 1940 a 1970. Farto de esquisitices e espertezas em seus hábitos repletos de personagens e expedientes temerários. Vendia Cristo negociava Jesus com sua imaginação desejosa de poder e dinheiro. Outros jornalistas, como Samuel Wainer e Carlos Lacerda, fizeram o contraponto, se apresentaram como adversários em veículos de comunicação que pretendiam o antagonismo. Mas, a classe empresarial, rica e financiada pelos cofres públicos, abastecia a comunidade política desde o congresso nacional até os rincões interiores dominados por uma casta sem-vergonha de coronéis de falsa patente. Dessa época infame e jornalismo obscuro, as desigualdades sociais, os monturos da ignorância e pobreza compunham bem a essa versão moderna da internet.


O que se lê, o que se vê e se ouve, em textos bem produzidos, ou recheados de gramática safada, desde vídeos exaustos de montagens que variam entre o amadorismo fétido e as fotografias compiladas em alguma garagem suja e fedorenta, nessa hipocrisia religiosa, na mentira civil de políticos sujos de merda e vômito, uma internet com seus criminosos a imaginar o jornalismo agachado, servil, subjugado a calhordas.


Vídeos curtos com piadas requentadas e refrões nojentos, vencidos, sites bem vestidos de pedantismo e mentiras absurdas, contas oficias com seus estúdios recheados de jornalistas que ancoram notícias e comentários sob encomenda, uma "bodega" com seus cardápios malditos e desacreditados. De fazer estremecer o inferno e seus anjos malignos. E o pior, com milhões de seguidores imbecis que acreditam em "lobo mau e papai Noel". Um prestação de horroroso serviço causando náuseas a quem tem rede social.


Jornalistas de esquerda, jornalistas da direita, o escambau. Juntando-se a influenciadores de Youtube, Instagram que procuram likes enquanto mentem e fazem fortunas com besteirol ridículo de tanta repetição.


Aonde chegamos, com manchetes robustas de fake news, escancarando engodo e sacanagem, com toda nudez desde o primeiro parágrafo até a última foto a confrontar pobreza de espírito.


Jornalismo pobre, carregado de subliminares facciosas. Jornalismo vendido e crucificado, envolto em pacotes duvidosos. Até que o leitor ou seguidor inocente, seja mais um corpo estendido no chão. Enriquecendo notícias falsas todo dia.




Escrevi,

Marcelo Damasceno

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