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Luís Augusto Fernandes: o engenheiro que desenhou a Petrolina moderna com um plano diretor visionário

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 5 de abr.
  • 2 min de leitura

Ex-prefeito aplicou técnica e urbanismo para transformar a cidade no Sertão pernambucano
Ex-prefeito aplicou técnica e urbanismo para transformar a cidade no Sertão pernambucano

Petrolina (PE) – Em meio às transformações sociais e políticas do Brasil na década de 1950, um nome se destacou no extremo Oeste de Pernambuco por antecipar, com rara precisão e sensibilidade técnica, o crescimento urbano de Petrolina: Luís Augusto Fernandes. Engenheiro civil formado pela Universidade do Rio de Janeiro, o carioca chegou à cidade em dezembro de 1954, num contexto de reestruturação política local e nacional, marcado pela morte do presidente Getúlio Vargas e do empresário e líder regional Coronel Clementino Coelho.


Casado com uma integrante da tradicional família Coelho, Luís Augusto rapidamente se integrou ao cenário político da região. Em 1959, foi eleito prefeito de Petrolina, assumindo um município com pouco mais de 15 mil habitantes, carente de planejamento urbano e infraestrutura mínima. Entre 1959 e 1963, implementou uma gestão marcada por visão técnica, humanização do espaço urbano e ruptura com práticas fisiológicas da política tradicional.


Com um perfil de gestor rigoroso e tecnicamente capacitado, Luís Augusto idealizou e executou o que viria a ser o primeiro Plano Diretor de Petrolina. O documento, elaborado por uma equipe de profissionais com formação acadêmica sólida, guiou a expansão urbana da cidade por décadas, estabelecendo princípios de ocupação racional do solo, abertura de avenidas largas, zoneamento funcional e prevenção à favelização.


O ex-prefeito também foi responsável por substituir moradias precárias por estruturas planejadas, promovendo requalificação habitacional e criando praças e jardins públicos, conectando o urbanismo ao bem-estar social. Sua atuação conferiu à cidade novas diretrizes fundiárias, transformando-a de um núcleo rural improvisado em uma cidade moderna, sintonizada com sua vocação comercial e agrícola, que viria a se consolidar com a fruticultura irrigada.


Até hoje, seu legado permanece vivo. O Plano Diretor elaborado em sua gestão ainda serve de base técnica e referencial histórico para novos projetos e para o debate sobre o crescimento urbano sustentável de Petrolina.



Marcelo Damasceno - PETROLINA PE


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