Marta brilha, Brasil vence Colômbia nos pênaltis e conquista nona Copa América feminina
- Marcelo Damasceno
- 3 de ago.
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Em uma final eletrizante, o Brasil venceu a Colômbia nos pênaltis por 5 a 4 e conquistou, neste sábado (2), em Quito, o nono título da Copa América feminina. A Seleção Brasileira chegou a ficar três vezes atrás no placar, virou na prorrogação, sofreu o empate em 4 a 4 nos minutos finais e, nos pênaltis, confirmou a supremacia continental.
Na decisão por penalidades, marcaram para o Brasil: Tarciane, Amanda Gutierres, Martiza, Jhonson e Luany. Já Angelina e Marta desperdiçaram suas cobranças. Pela Colômbia, Catalina Usme, Marcela Restrepo, Linda Caicedo e Wendy Bonilla converteram, enquanto Manuela Paví, Leicy Santos e Jorelyn Carabalí perderam.
Uma final emocionante
O jogo foi para a prorrogação graças a Marta, que empatou em 3 a 3 no último minuto do tempo regulamentar (90’+6) com um belo chute de fora da área. Antes, a Colômbia marcou com Linda Caicedo (25’), Tarciane (contra, 69’) e Mayra Ramírez (88’), enquanto o Brasil balançou as redes com Angelina (pênalti, 45’+9) e Amanda Gutierres (80’).

Na prorrogação, Marta voltou a marcar (105’), colocando o Brasil à frente. Contudo, a Colômbia empatou novamente com Leicy Santos (115’), levando a decisão para os pênaltis.
Marta: última Copa América com emoção
A camisa 10, que anunciou que esta foi sua última Copa América, foi protagonista.
“Eu estava pedindo a Deus que não me castigasse tanto. Entrei, fiz um gol de empate, depois outro, mas elas empataram de novo. No fim, nossa união fez a diferença”, disse Marta emocionada.
Hegemonia brasileira
O título confirma a hegemonia do Brasil: são nove conquistas em dez edições (1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018, 2022 e 2025), além de um vice em 2006.
O técnico Arthur Elias, que assumiu em 2023 após passagem vitoriosa pelo Corinthians, celebra seu primeiro título oficial à frente da Seleção. Sob seu comando, a equipe também foi vice na Copa Ouro da Concacaf e conquistou a prata olímpica em Paris 2024.
✍️ Por Marcelo Damasceno – Petrolina (PE)






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