Ministro da Defesa, José Múcio, Defende Pacificação e Aguarda Relatórios da CPMI Sobre Ataques de 8 de Janeiro
- Marcelo Damasceno
- 11 de fev.
- 2 min de leitura

Na noite desta segunda-feira (10), o ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Monteiro, concedeu entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, onde destacou a necessidade de uma nova abordagem na relação entre a sociedade e os militares. Segundo ele, o país precisa superar o revanchismo e buscar a "pacificação".
Investigação dos Ataques de 8 de Janeiro
Durante a entrevista, Múcio falou sobre as investigações dos ataques ocorridos em 8 de janeiro e afirmou que aguarda com grande expectativa os relatórios da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que apura o caso. Ele ressaltou que "ninguém deseja mais" esses relatórios do que o Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas.
“Estamos na expectativa desses relatórios. Ninguém deseja mais esse documento do que nós da Defesa, eu e os comandantes. Precisamos identificar os verdadeiros culpados para que sejam julgados e punidos”, declarou o ministro.
Esclarecimento e Justiça
Múcio acredita que os relatórios vão eliminar a "nuvem de suspeição" que paira sobre o episódio e permitirão que a verdade venha à tona. Ele reforçou que a melhor coisa para os militares é que os responsáveis pelos ataques sejam identificados e responsabilizados, mesmo que isso gere algum constrangimento.
“O pessoal não comemora o dia 8? Eu quero comemorar essa data [de entrega dos relatórios], pois é quando as coisas se tornarão claras. Vamos eliminar essa nuvem de suspeição que paira sobre a grande maioria das pessoas. Para os militares, a melhor coisa será que os culpados verdadeiros sejam identificados e punidos”, afirmou.
Dosimetria nas Punições
O ministro também defendeu que haja "dosimetria" no julgamento dos envolvidos, diferenciando aqueles que participaram ativamente dos ataques daqueles que estavam no local por mera curiosidade ou turismo. Segundo ele, os relatórios da CPMI serão fundamentais para essa distinção.
Fonte: JC






Comentários