O PHAROL e João Ferreira Gomes: A Voz que Transformou a História de Petrolina.
- Marcelo Damasceno
- 26 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de jan.

João Ferreira Gomes, fundador do lendário jornal O PHAROL, numa empreitada para mais de 100 anos. Fazer jornal naquela Petrolina que se apresentava apenas com seu templo CATEDRAL, erguido pela idéia futurista do Bispo franco-italiano, Dom Antônio Maria Malan. E Petrolina vivia da roça, da subsistência rural, do Rio São Francisco, com seus peixes como alimento das lavadeiras e orgulho dos pescadores, descendência indígena miscigenada pelos pretos. Petrolina também tinha sua pequena burguesia luso-brasileira com a genética do português Valério Coelho Rodrigues.
Petrolina até 1950 era só um povoado. E sem perspectiva. Antes disso, em 1915, surgia o seu principal meio de imprensa, O PHAROL. Nesse período, aparecia o petrolinense mais famoso, com fama nacional e forte no Pernambuco e na Bahia, o deputado federal SOUSA FILHO. Em 1926, Dom Malan também projetava Petrina para voos futuros. E o jornalista JOÃO FERREIRA GOMES já reportava esses feitos extemporâneos.
Joãozinho do PHAROL era a única mídia regional, a referência para a comunicação numa cidade sem luz própria, sem saneamento. Viria por Pacífico da Luz, o primeiro Aeroporto com ousadia para o desembarque dos presidentes, Getúlio Vargas, Gaspar Dutra e Castelo Branco tempos depois. Petrolina sairia do casulo em 1945 com as exportações de couro animal. E nos anos 1960, viria o parque Industrial. A visão política de João Barracão, baiano radicado em Petrolina. Clementino Coelho surgia para metamorfose econômica. E os Coelho dominando a vida pública. O jornal o PHAROL anotava tudo isso. A imprensa que hoje reparte seu noticiário em rádiodifusão, blogs, sites, redes sociais e mais uns influencers por aí é um fruto dessa ousadia do passado sem voz de Petrolina. Uma estrela guia apontava essa magnitude.
A imprensa impressa que se dissolve agora aos sabores da internet enlouquecida e dominadora até dos hábitos da população brasileira. Temos mais celulares que internautas. Mas, os registros dessa imprensa estão impregnados da robustez histórica do jornal O PHAROL. E a corajosa presença do jornalista para sempre JOÃO FERREIRA GOMES.
Marcelo Damasceno
Rádio TRANSRIO FM
Juazeiro e Petrolina






Comentários