Operação contra furto de água em Caruaru resulta em duas prisões e normalização do abastecimento
- Marcelo Damasceno
- 7 de mai.
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Uma operação conjunta deflagrada nesta semana na zona rural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, resultou na prisão de duas pessoas e na retirada de 33 ligações clandestinas de água ao longo da adutora que abastece a comunidade de Gonçalves Ferreira, afetada pela interrupção no fornecimento. A ação foi coordenada pela Compesa, por meio da sua Coordenação de Segurança Patrimonial, e contou com o apoio das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária e o Instituto de Criminalística.
O primeiro flagrante aconteceu na segunda-feira (5), nas imediações do Sítio Umburana. No local, foram localizados três conjuntos de motobomba de alta potência, que desviavam aproximadamente 1 milhão de litros de água por mês. O volume era utilizado para irrigar capim, plantações de coqueiros e manter criações de gado e aves. De acordo com a Compesa, essa quantidade de água seria suficiente para abastecer cem residências durante um mês inteiro. O dono da propriedade foi preso em flagrante.
Na terça-feira (6), uma segunda prisão foi efetuada no bairro Rendeiras, nas proximidades de Gonçalves Ferreira. Em um galpão clandestino, localizado na Travessa Major João Coelho, foi identificado um lago artificial usado para abastecer irregularmente dezenas de caminhões-pipa. O proprietário do local também foi detido.
Segundo a Compesa, a expectativa é que o abastecimento de água seja plenamente restabelecido na comunidade de Gonçalves Ferreira até a próxima terça-feira (13). As irregularidades identificadas serão encaminhadas ao Ministério Público de Pernambuco para que sejam tomadas as devidas providências legais.

Os responsáveis pelos desvios poderão responder por furto (artigo 155 do Código Penal) e por atentado contra o funcionamento de serviço essencial (artigo 265), com penas que variam de um a cinco anos de prisão, além de multas que podem chegar a R$ 50 mil.
A Compesa reforça que o furto de água compromete não apenas o abastecimento residencial, mas também o funcionamento de escolas, hospitais, creches e outros serviços públicos. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo site www.compesa.com.br, ouvidoria da empresa ou pelo aplicativo da Compesa.
Por Marcelo Damasceno
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