Petrolina e seu centro urbano sem postura!

O código de postura foi implantado em Petrolina, 80 anos atrás pelo prefeito Pacífico da Luz. De lá pra cá, até a frondosa arborização foi sendo derretida pra dar lugar a interesses comerciais e pessoais até.

A cidade progrediu economicamente, mesmo sem reparar as desigualdades sociais. Os ciclos, industrial e da fruticultura irrigada, aceleraram a prosperidade de uma minoria e atraíram milhares de imigrantes de diferentes cidades brasileiras.

O comércio no centro da cidade, e em bairros populosos, como, Areia Branca, José e Maria, Santa Luzia, João de Deus, Jardim Amazonas e Pedro Raimundo, São Gonçalo e Cohab Massangano, foi da noite pro dia, ocupado por moradores de rua, andarilhos, e dependentes químicos e alcoólicos. Esse fenômeno trouxe consigo, a mendicância e o tráfico de drogas, além de criminosos contumazes.

A gestão de Simão Filho (UB) tem sido impotente em trabalho social preventivo. A polícia militar faz sua parte, prende o criminoso que é protegido na "audiência de custódia", num "enxuga gelo" que só faz "inchar" as calçadas da cidade. A população invisível ao olho público, ameaça em seu desvario, a ordem social. O ministério público também, acionado, se faz algo, isso não potencializa a lei em favor do cidadão comum que virou refém dessa má conduta diagnosticada diariamente em Petrolina, famosa em carregar o slogan de "terra dos impossíveis".

Até que dia, Petrolina, vai conviver com esse estigma social? De concreto, alguns homicídios relacionados às drogas, arrombamentos na luz do dia e da noite, furtos, delitos cotidianos. Essa repetição criminosa que depõe contra a boa fama da cidade.

Marcelo Damasceno

Rádio TRANSRIO FM

Juazeiro e Petrolina