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PF identifica facilitador de esquema bilionário de fraudes contra aposentados do INSS

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 1 de jun.
  • 2 min de leitura

INSS (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
INSS (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

A Polícia Federal identificou Rubens Oliveira Costa como peça-chave no esquema bilionário de fraudes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo as investigações, Costa atuava como facilitador e intermediário de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, um dos principais articuladores da chamada “farra dos descontos indevidos”.


De acordo com o inquérito da PF, Rubens Costa era responsável por viabilizar o transporte e a distribuição dos recursos ilícitos, garantindo que as propinas chegassem aos servidores corrompidos dentro da estrutura do INSS. Parte significativa dos valores era movimentada por meio de saques em espécie e depósitos disfarçados em contas de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo criminoso.


A movimentação financeira suspeita alcança quase R$ 5 milhões, transferidos por entidades associativas e empresas intermediárias que serviam de fachada para a lavagem de dinheiro. Entre os beneficiários dos valores desviados estariam três ex-dirigentes do INSS, além de outros nomes ligados ao órgão.


A investigação revelou ainda que Costa utilizou as empresas Prospect e ACCA Consultoria Empresarial para canalizar verbas ilícitas para Eric Douglas Martins Fidelis, filho de André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS. Segundo os investigadores, a compra de um apartamento em Brasília por R$ 700 mil, pago à vista, e a aquisição de um terreno comercial em São Paulo por R$ 1,2 milhão, reforçam o indício de que pai e filho consolidaram patrimônio com recursos do esquema.


Outros dois ex-dirigentes também são citados no inquérito: Thaisa Hoffmann Jonasson e Virgílio Oliveira Filho, este último afastado judicialmente do cargo de procurador-geral do INSS. Ambos teriam recebido valores por meio de empresas vinculadas à organização criminosa.


A operação, que segue em andamento, busca agora identificar todos os beneficiários e cúmplices do esquema que explorava descontos indevidos em aposentadorias e pensões, comprometendo a segurança social de milhares de brasileiros.



Por Marcelo Damasceno


Fonte: Metrópoles

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