Proposta da SAF do Náutico enfrenta resistência no Conselho Deliberativo
- Marcelo Damasceno
- 9 de mar.
- 2 min de leitura

A proposta vinculante para a venda de 90% da SAF do Náutico ao Consórcio Timbu, recebida em 28 de fevereiro, gerou insatisfação entre membros do Conselho Deliberativo, que avaliam solicitar alterações antes da aprovação final.
Pontos críticos levantados pelo Conselho
🔴 Montante de R$ 400 milhões para o futebol inclui receitas do próprio clube, que já geraria R$ 250 milhões em 10 anos, mesmo na Série C.
🔴 Meta de investimento: se os investidores não atingirem R$ 400 milhões em uma década, apenas perderiam parte da participação, mas continuariam majoritários.
🔴 Ausência de investimento mínimo anual garantido no contrato.
🔴 Dívida tributária: apenas R$ 46 milhões seriam assumidos pelo consórcio e já estariam dentro dos R$ 400 milhões prometidos.
🔴 Recuperação Judicial: investidores não assumiriam responsabilidade pelo processo.
🔴 Venda de parte do CT: 37 hectares seriam transferidos à SAF, enquanto a associação manteria apenas a área operacional.
🔴 Projeto imobiliário sem garantias: ausência de definição de valores e parceiros para reformas.
🔴 Falta de garantias para investimentos e contrapartidas financeiras pelo uso das instalações do clube.
🔴 Gestão centralizada: Fransergio seria a principal figura na administração, sem envolvimento direto de Cafu e Tiago Ribeiro.
🔴 Assinatura da proposta: assinada apenas por Fransergio, sem a chancela dos outros membros do consórcio.
Discussões e próximos passos
Alguns conselheiros temem que o debate sobre a SAF se torne uma questão política, desviando-se do foco central. Há sugestões para que o Conselho condicione a aprovação a garantias concretas, como:
✔️ Definição de um investimento mínimo anual
✔️ Apresentação de garantias financeiras claras
Caso o consórcio aceite essas condições, a proposta seguiria para a Assembleia de Sócios. Se não houver mudanças, o clube poderá buscar novos investidores.
Enquanto isso, a diretoria do Náutico mantém silêncio sobre o posicionamento do Conselho, e os torcedores aguardam definições sobre o futuro do clube.
Por Marcelo Damasceno






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