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Escritório de Nelson Wilians movimentou R$ 884 milhões durante período de fraudes no INSS, aponta Coaf

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura
Relatórios foram encaminhados à Polícia Federal e revelam movimentações bilionárias consideradas suspeitas entre 2019 e 2024
Relatórios foram encaminhados à Polícia Federal e revelam movimentações bilionárias consideradas suspeitas entre 2019 e 2024

Por Marcelo Damasceno


O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que o escritório do advogado Nelson Wilians movimentou R$ 884 milhões entre outubro de 2023 e julho de 2024, período que coincide com o ápice da chamada "farra dos descontos indevidos" contra aposentados do INSS, revelada pelo portal Metrópoles.


Segundo o relatório, R$ 449 milhões entraram em duas contas da banca, enquanto R$ 435 milhões saíram em operações financeiras. No total, o escritório do advogado movimentou R$ 4,3 bilhões em transações consideradas suspeitas entre 2019 e 2024.


As informações constam em relatórios de inteligência financeira do Coaf, que foram enviados à Polícia Federal como parte da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril. A investigação apura fraudes bilionárias contra beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


O nome de Nelson Wilians surgiu no inquérito após a identificação de pagamentos milionários ao empresário Maurício Camisotti, um dos alvos centrais da investigação. Wilians, que mantém presença ativa nas redes sociais exibindo um padrão de vida de luxo, negou qualquer irregularidade por meio de nota da assessoria:


“Diante do vazamento indevido e possivelmente ilegal de informações protegidas por sigilo, envolvendo movimentações financeiras de uma das contas bancárias do Nelson Wilians Advogados, esclarecemos que os valores mencionados são plenamente compatíveis com a estrutura e a atuação do escritório.”

Já a defesa de Maurício Camisotti nega envolvimento nas fraudes e afirma que o empresário contratou uma empresa de investigação para comprovar a legalidade de suas atividades.


O caso levanta novos questionamentos sobre o envolvimento de grandes bancas jurídicas em esquemas de descontos indevidos aplicados sobre aposentadorias e pensões do INSS, um problema que atinge milhares de brasileiros em situação de vulnerabilidade.


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