Guilherme Coelho intensifica missão internacional e defende fruticultura irrigada do Vale do São Francisco
- Marcelo Damasceno
- 3 de mai.
- 2 min de leitura

Presidente da Abrafrutas busca ampliar exportações e equalizar taxas brasileiras com mercados concorrentes
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS), Guilherme Coelho, segue em intensa agenda internacional para promover a fruticultura irrigada brasileira, com destaque para a produção do Vale do São Francisco. Atualmente, o Brasil oferece 5 milhões de hectares em terras cultiváveis, dos quais 2,5 milhões estão em produção de frutas, gerando cerca de 5 milhões de empregos.
Durante recente visita à sede da União Europeia, em Bruxelas, Guilherme Coelho reforçou a importância da articulação entre produtores brasileiros e mercados globais, ao liderar uma comitiva de empresários em um giro estratégico pela Itália e, em seguida, pela China, com foco especial nas exportações de uva e melão em larga escala.
Reivindicação por isonomia tributária
Guilherme tem enfatizado, em reuniões com autoridades e investidores internacionais, a necessidade de redução da carga tributária brasileira sobre exportações de frutas, atualmente entre 8% e 14%, enquanto concorrentes diretos como Chile, Peru e África do Sul operam com isenção total de impostos. “Não é possível competir de forma justa com esse desequilíbrio fiscal. Precisamos garantir o mesmo tratamento para o Brasil”, argumentou Coelho.
Na China, um dos maiores mercados consumidores do mundo, o dirigente da Abrafrutas vem mantendo diálogos com autoridades locais para consolidar parcerias estratégicas e ampliar o alcance da fruticultura nordestina, especialmente no que diz respeito à uva sem semente e ao melão do semiárido brasileiro.
Fruticultura irrigada impulsiona economia regional
O Vale do São Francisco — com destaque para Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) — é hoje referência mundial em produção agrícola irrigada de frutas, atendendo tanto ao mercado interno quanto às exigências internacionais. Municípios como Casa Nova, Sento Sé, Curaçá, Jaguarari, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista e Belém do São Francisco também se consolidam na cadeia produtiva com protagonismo crescente.
Esse desempenho é resultado direto dos investimentos em ciência, pesquisa, inovação tecnológica e apoio institucional, com destaque para o trabalho da Embrapa, do Ministério da Agricultura e de lideranças como Guilherme Coelho, cuja atuação é amplamente reconhecida pela interlocução eficaz entre setor produtivo, governo e mercado.
“O Brasil tem qualidade, volume, profissionalismo e gente preparada para crescer ainda mais”, destaca Coelho, que tem se mostrado um executivo atento às demandas do setor e comprometido com a modernização do agronegócio frutícola.
Por Marcelo Damasceno
PETROLINA PE
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