Professora Teresinha Teixeira Coelho: um legado que moldou gerações na educação do Vale do São Francisco
- Marcelo Damasceno
- 1 de mai.
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Com mais de 60 anos dedicados à educação, a professora Teresinha Teixeira Coelho é um dos nomes mais respeitados da história educacional de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA). De origem piauiense, nascida na cidade de São João, ela chegou à região sanfranciscana para fazer história — e fez, com disciplina, fé e vocação incontestável para o magistério.
Sua trajetória começou nas salas de aula da rede pública e privada, passando também pelo ensino doméstico, e se consolidou com a direção do Colégio Diocesano Dom Bosco, a partir de 1976. Foi ali que seu nome passou a ser sinônimo de rigor pedagógico, orientação cidadã e compromisso com a formação de gerações inteiras de estudantes. Seu estilo era firme, mas acolhedor. Professora Teresinha formou doutores, professores, juristas, líderes comunitários e tantos outros profissionais que levam consigo os valores aprendidos sob sua orientação.
Mais que uma educadora, era uma verdadeira gestora da vida escolar e social, atenta ao coletivo, mas com uma rara sensibilidade para enxergar o indivíduo. Caminhava pelas ruas Coronel Amorim e Barão do Rio Branco, reconhecendo cada rosto de seu colégio, tratando os alunos com zelo e atenção. Os tempos do Colégio Dom Bosco, sob sua gestão, são lembrados com saudade: os concursos de redação, os jogos escolares, os uniformes cáqui impecáveis. Tudo exalava respeito e dedicação ao ensino.

Católica fervorosa, Teresinha também esteve presente em todos os grandes momentos da Diocese de Petrolina. Foi vereadora, atuando com firmeza para estender sua agenda educacional aos bairros mais distantes da cidade. Trabalhou lado a lado com bispos como Dom Gerardo Andrade Ponte e Dom Paulo Cardoso, unindo educação e valores cristãos em sua atuação.
Hoje, seu nome está cravado na história da educação do Vale do São Francisco. Uma mulher que viveu para ensinar, e ensinou a viver com disciplina, fé e sabedoria. Petrolina agradece, eternamente.
Por Marcelo Damasceno






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