Em ofensiva histórica, Israel mata quatro generais do Irã e atinge instalações nucleares
- Marcelo Damasceno
- 16 de jun
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O Oriente Médio amanheceu mais tenso nesta sexta-feira, 13, após uma ofensiva militar sem precedentes de Israel contra o Irã, que resultou na morte de quatro dos mais altos generais iranianos, além de ataques diretos a instalações militares e nucleares do país persa.
Entre os mortos estão dois dos principais líderes militares do Irã: o major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e considerado o número dois na hierarquia militar, e o general Hossein Salami, comandante-chefe da temida Guarda Revolucionária Islâmica. Ambos eram figuras-chave no círculo mais próximo do líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei.
De acordo com fontes do governo israelense, os bombardeios atingiram a principal usina de enriquecimento nuclear do Irã, em Natanz, incluindo um complexo subterrâneo altamente protegido, onde funcionam centrífugas nucleares. Seis bases militares nos arredores de Teerã, além de residências de alto padrão utilizadas por comandantes militares, também foram alvos dos ataques.
A ofensiva também matou outros dois generais de alto escalão: Gholamali Rashid, comandante-adjunto das Forças Armadas, e Amir Ali Hajizadeh, líder do programa de mísseis balísticos da Guarda Revolucionária. As mortes foram confirmadas pela agência estatal IRNA, que divulgou ainda a nomeação dos novos ocupantes dos cargos no alto comando militar.
O ataque representa uma escalada direta e sem precedentes no conflito entre Israel e Irã, elevando dramaticamente o nível das tensões no Oriente Médio e gerando repercussões imediatas em todo o cenário internacional. Especialistas alertam que a resposta iraniana pode deflagrar uma nova etapa do conflito, com consequências imprevisíveis para a estabilidade regional e global.
Por Marcelo Damasceno
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