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EUA alertam sobre ameaça militar da China no Indo-Pacífico e Pequim reage: “Não brinquem com fogo”

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 31 de mai.
  • 2 min de leitura

No Shangri-La Dialogue, secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, alertou para ameaça militar chinesa e pediu reação dos aliados; China respondeu com veemência: “Não brinquem com fogo”.
No Shangri-La Dialogue, secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, alertou para ameaça militar chinesa e pediu reação dos aliados; China respondeu com veemência: “Não brinquem com fogo”.

Durante o Shangri-La Dialogue, maior fórum de segurança e defesa da Ásia, realizado neste sábado (31) em Singapura, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fez duras declarações sobre as intenções militares da China no Indo-Pacífico. Segundo Hegseth, os chineses estão “clara e credivelmente preparando o uso potencial da força militar” para alterar o equilíbrio de poder na região.


O alerta acende um novo sinal de tensão nas já deterioradas relações entre EUA e China, que enfrentam disputas em diversos campos, como comércio, tecnologia e influência geopolítica. Hegseth citou especificamente o Mar do Sul da China, onde Pequim é acusada de militarizar ilhas disputadas com países como as Filipinas, e também alertou sobre os preparativos chineses em relação a uma eventual invasão de Taiwan.


A China, por sua vez, reagiu de forma imediata e contundente. O Ministério das Relações Exteriores de Pequim emitiu uma nota dizendo que os EUA estão “brincando com fogo” ao explorar a questão de Taiwan e acusou Washington de fomentar divisões e instabilidade regional com “acusações infundadas”.


Em seu discurso, Hegseth exortou os países asiáticos aliados dos EUA a aumentarem seus orçamentos de defesa, citando como exemplo a Europa, onde nações como a Alemanha elevaram gastos militares após pressão do governo Trump. Ele destacou que a região Indo-Pacífico é agora “prioridade estratégica” para Washington, que vem reforçando laços com países como Japão, Filipinas e Índia para conter a influência chinesa.


Ainda durante o fórum, a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, comentou a postura americana, dizendo que as exigências de Trump sobre defesa foram uma forma de “amor rígido”, mas reconheceu que é “melhor ter amor do que não ter nenhum”, em referência à pressão por maiores compromissos militares dos parceiros europeus.


A ausência de um representante de alto escalão da China no evento também chamou atenção. Coube ao contra-almirante Hu Gangfeng rebater diretamente as falas americanas, acusando os EUA de “tentar semear o confronto” na Ásia-Pacífico.



Fonte: Jovem Pan

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