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Lula anuncia produção nacional de vacina contra dengue em meio a possível troca no Ministério da Saúde

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 25 de fev.
  • 2 min de leitura

Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue — Foto: Reprodução/TV TEM
Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue — Foto: Reprodução/TV TEM

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (25) um acordo para a produção nacional da vacina de dose única contra a dengue, durante cerimônia no Palácio do Planalto ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O evento ocorre em meio a especulações sobre uma possível troca no comando da pasta, com Alexandre Padilha como favorito para assumir o cargo.


Produção e distribuição da vacina


A vacina será produzida por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan e a empresa WuXi Biologics, com previsão de oferta de 60 milhões de doses anuais a partir de 2026.


💉 Público-alvo: População entre 2 e 59 anos;

💰 Financiamento: Recursos do BNDES;

🏥 Disponibilização no SUS: Via parcerias público-privadas.


A ministra Nísia Trindade ressaltou que a vacina ainda aguarda aprovação da Anvisa, mas se mostrou otimista:


🗣️ "A vacina do Instituto Butantan é uma candidata fortíssima. Assim que aprovada, esperamos vacinar toda a população elegível em dois anos."


Atualmente, idosos não estão incluídos no público-alvo devido a protocolos de segurança dos testes.


Investimento bilionário na Saúde


O governo federal prevê um investimento de R$ 1,26 bilhão para viabilizar a produção nacional da vacina. Além disso:


📊 R$ 68 milhões serão destinados a pesquisas para ampliar o público-alvo e estudar uma possível vacina combinada contra chikungunya;


💊 O Ministério da Saúde também anunciou a distribuição da insulina Glargina, produzida no Brasil pela Fiocruz e Biomm, com previsão de 70 milhões de unidades anuais.


Possível troca no comando da Saúde


O evento no Planalto ocorre em meio a um momento de desgaste da ministra Nísia Trindade, que tem recebido críticas dentro do governo.



A ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante evento no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Canal Gov
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante evento no Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Canal Gov


📌 Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais, é apontado como o principal cotado para assumir a pasta, caso a troca se confirme. Ele já ocupou o cargo no primeiro governo de Dilma Rousseff.


🔴 Programa Mais Acesso a Especialistas: O presidente Lula estaria insatisfeito com o ritmo do programa, que busca ampliar a oferta de consultas e exames no SUS, vendo nele um potencial destaque de seu terceiro mandato.


Nesta terça-feira, Lula evitou comentar sobre mudanças no ministério ao ser questionado pela imprensa. Contudo, ele se reuniu com Nísia para tratar do futuro da pasta e publicou uma foto com a ministra em uma rede social após a cerimônia.


Expansão da indústria nacional de vacinas


O governo também anunciou medidas para fortalecer a capacidade produtiva do Brasil na área da saúde:

🔹 Nova planta de produção de insulina;

🔹 Vacina nacional contra gripe aviária;

🔹 Ampliação da capacidade de adaptação da vacina da gripe às mutações do vírus, com fornecimento de 30 milhões de doses anuais.


Com esses investimentos, o Brasil avança para consolidar sua independência na produção de imunizantes e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).



Por Marcelo Damasceno


Fonte: G1

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