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Papa Leão XIV defende liberdade de imprensa e condena prisão de jornalistas em pronunciamento no Vaticano

  • Foto do escritor: Marcelo Damasceno
    Marcelo Damasceno
  • 12 de mai.
  • 2 min de leitura

Papa Leão XIV cumprimenta jornalistas após pronunciamento no Vaticano, onde defendeu a liberdade de imprensa e a ética no uso da tecnologia. (Foto: Sala de Imprensa do Vaticano)
Papa Leão XIV cumprimenta jornalistas após pronunciamento no Vaticano, onde defendeu a liberdade de imprensa e a ética no uso da tecnologia. (Foto: Sala de Imprensa do Vaticano)

Em uma audiência realizada na manhã desta segunda-feira (12), o Papa Leão XIV discursou para jornalistas de todo o mundo, na Sala Paulo VI, no Vaticano. O encontro começou por volta das 6h no horário de Brasília (11h no horário local), com o pontífice sendo recebido de pé e sob aplausos calorosos dos presentes.


Em tom descontraído, o papa brincou logo no início: “As palmas devem vir só no fim”, arrancando sorrisos da plateia. Mas o clima rapidamente ganhou seriedade com o teor de sua fala, que abordou temas de grande relevância global.


Defesa contundente da liberdade de imprensa


Leão XIV iniciou seu discurso com uma enfática defesa da liberdade de imprensa, prestando solidariedade aos profissionais que estão presos por exercerem o jornalismo de forma honesta e comprometida com os fatos.

“Permita-me então reiterar hoje a solidariedade da Igreja com os jornalistas presos por buscar e relatar a verdade”, declarou o Papa. “É com essas palavras que pedi a liberação desses jornalistas que estão presos.”

O pontífice destacou que uma sociedade verdadeiramente livre depende de uma imprensa livre e atuante, e alertou para as consequências do cerceamento da liberdade de expressão:

“Somente povos informados podem fazer escolhas livres. O sofrimento desses jornalistas presos desafia a consciência das nações e da comunidade internacional. Todos nós devemos proteger a liberdade de expressão e de imprensa. Obrigado por seus serviços com a verdade.”

Apelo contra o fanatismo e o uso irresponsável da IA


Durante sua fala, o Papa também criticou a polarização ideológica que tem dominado o discurso público em diversas partes do mundo:

“Peço o fim de uma guerra de palavras feita de ataques partidários e ideológicos. Que não se dê espaço ao fanatismo e ao ódio.”

Outro tema abordado foi o uso da inteligência artificial (IA). Leão XIV ressaltou que as novas tecnologias precisam ser utilizadas com responsabilidade, ética e bom senso, especialmente quando impactam diretamente a formação da opinião pública.


Encontro com os jornalistas


Após encerrar o discurso, o Papa abençoou os jornalistas presentes e desceu da tribuna para cumprimentá-los pessoalmente. Ele apertou as mãos de diversos profissionais, aceitou presentes e posou para fotos, encerrando a audiência em um clima de respeito e proximidade.


O pronunciamento reforça o papel do Vaticano na defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão, ao mesmo tempo em que chama a atenção para os desafios éticos que se impõem à comunicação na era digital.



Por Marcelo Damasceno – Petrolina (PE)


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